terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Olhar Digital testa o Windows 8 Developers Preview

Nova versão do Windows foi testado pelo OLHAR DIGITAL, e segundo o site, Microsoft promete um salto gigantesco em termos de interface. Conheça algumas das aplicações que foram adicionadas:

windows 8
Na última terça-feira (13/09), a Microsoft disponibilizou para download a versão "Developer Preview" de seu Windows 8. Esta versão, ainda incompleta, promete rodar tanto em desktops, quanto laptops e tablets, e é otimizada até mesmo para telas touchscreen. De acordo com a empresa, telas a partir de 10 polegadas já podem tirar o melhor proveito do novo sistema operacional. 


Você também já pode testar, mas é bom ter paciência: o pacote completo tem de 2.83 a 4.8GB (versão mais completa). Para fazer o download gratuito, é sóclicar aqui. Mas atenção: como a versão ainda é para testes, muitos bugs e instabilidades podem aparecer. Portanto, só instale em um PC de testes, ou que não seja aquele principal da sua casa.


Desempenho



Instalamos o Windows 8 em uma máquina equipada com processador Intel Celeron, com 2 GB de memória e HD de 250 GB. Com a configuração modesta, nossa ideia era tirar a prova: será que o sistema operacional realmente exige pouco do equipamento? A resposta é: sim, ele realmente é muito leve. As configurações mínimas, sugeridas pela Microsoft, são: processador de 1GHz, 1 GB de RAM e 16 GB de espaço em disco. A instalação também é muito rápida: levou exatos 27 minutos.



Mesmo na máquina modesta que utilizamos, o boot foi bem rápido: cerca de 30 segundos, mais uns 5 segundos até entrarmos com o login e senha (a Microsoft promete que PCs feitos sob medida para o Win8 poderão dar o boot em apenas 8 segundos!). Abrir aplicativos foi algo muito simples e leve, assim como a alternância entre eles. A ampulheta não foi mostrada em nenhum momento, e mesmo a mudança de um ambiente para o outro não apresentou travamentos. Tudo fluiu muito tranquilamente, sem grandes exigências do hardware. 



Interface



A Microsoft propõe um salto gigantesco entre o visual da edição anterior (versão 7) para esta. Na verdade, ela parece querer reunir a mesma interface, tanto para o sistema operacional móvel quanto para o sistema operacional de desktops e laptops. O visual é idêntico ao do Windows Phone 7, chamado "Metro", que traz quadradinhos coloridos com diferentes informações. Eles podem ser atalhos para diferentes aplicativos, ou espaços para informações atualizadas em tempo real, uma vez que a ideia é que usuários estejam conectados à internet o tempo inteiro. A cada aplicativo instalado, um novo quadrado (ou "tile") é criado. Para abri-lo, basta um click, contra os 2 necessários até então para qualquer ação no Windows.



É possível reunir "tiles" e até mesmo dar nomes para esses grupos criados. Também existem 2 tamanhos de "tiles" - um mais quadradinho e outro um pouco maior, retangular. Basta clicar com o botão direito para que 3 opções apareçam na barra inferior: mudança de tamanho, desinstalar e tirar o "pin", ou o atalho, da home. A Microsoft promete que, nos builds futuros, será possível utilizar o movimento de pinça para zoom na tela e, assim, o usuário poderá visualizar todas as "tiles" de uma vez só, e rearranjar grupos da maneira que quiser.



Quando você está num programa específico, a única maneira de sair dele é levar o cursor para o canto esquerdo inferior, e clicar no botão Start. Ao apertar a tecla "Windows", você também é levado para a home. Um segundo detalhe é que a única maneira de saber quantos aplicativos estão abertos é usar as teclas Alt + Tab. Não há indicação, em lugar nenhum, de quantos aplicativos estão rodando ao mesmo tempo. E será que alguém conseguiu descobrir como fechar um software na nova versão do Windows? Não vale apelar para o Gerenciador de Tarefas! :) De acordo com a Microsoft, os apps rodando em segundo plano não consomem processamento e basta um click na "tile" correspondente para que o software volte a ser executado do ponto onde você o deixou da última vez.
O menu "Iniciar" deixou de existir. Em seu lugar, ao jogarmos o ponteiro do mouse para o canto inferior esquerdo da tela, aparecem 5 opções: o Start leva o usuário para a página inicial, com as "tiles"; o "Search" promove uma busca entre os apps/arquivos/settings do computador; o "Share" serve para compartilhar screenshots; o "Devices" ainda não mostrou muita utilidade, pelo menos para nós; e, por último, o "Settings", que traz as configurações de cada aplicativo aberto e em primeiro plano. 



A princípio, nós nos perdemos um pouco no novo layout, uma vez que a mudança é gritante. Mas, poucos minutos de navegação são suficientes para começar a entender a nova lógica. No entanto, será que os usuários mais conservadores gostarão ou entenderão tanta mudança? Esta é uma resposta que só teremos após a adoção massiva do sistema operacional. 



Outro detalhe: a possibilidade de utilizar janelas parece ter sido deixada de lado. Todos os aplicativos são executados em tela cheia e, para alternar entre eles, é necessário usar a combinação do teclado "Alt+Tab" ou manter o mouse no canto esquerdo da tela por alguns segundos até aparecer o app anterior. No entanto, há a possibilidade de exibir 2 telas lado a lado.



Para os mais conservadores



Para essa turma, a Microsoft optou por manter uma interface parecida com a atual. Ao clicar "Alt+Tab", é possível selecionar um espaço muito parecido com o ambiente que você já está acostumado. Assim, é possível passar por uma transição até ficar tranquilo com o novo ambiente, tão diferente. É claro que a duplicidade de ambientes também tem questões técnicas: softwares mais antigos só poderão rodar no ambiente antigo.



Navegação na Internet



O Internet Explorer apresenta um visual completamente diferente. A mudança mais perceptível tem a ver com a barra de endereços, que passa a ser exibida no rodapé da página. No entanto, se ele for executado a partir da interface-padrão, o browser vai assumir o mesmo visual de hoje. Talvez esta seja uma arma da Microsoft: manter 2 visualizações, a antiga e a atual, para que os usuários se acostumem aos poucos, e migrem para o ambiente mais recente à medida em que se sentirem seguros.



Aplicativos



O Windows 8 traz uma grande variedade de aplicativos, mas muitos deles nem merecem comentários. São demonstrações, que podem vir a ser algo importante no futuro. Mas há 11 jogos, um novo "Paint" para editar imagens, ferramentas para música. O Twitter e Facebook ganharam softwares nativos na versão 8, assim como um leitor de feeds RSS. Alarmes, previsão do tempo, Windows Store (ainda inativa, e que promete trazer tanto apps móveis como para desktop) são outras opções exibidas. Também podemos esperar pelos novos Media Center e Windows Media Player. Para ter acesso ao menu com configurações e comandos, basta apertar o botão direito em qualquer lugar da tela.



Ainda está prevista uma sincronização de PCs por meio de uma conta Live. É possível manter o mesmo background, tela, organização de "tiles", favoritos do IE, senhas e histórico em todos os seus computadores. Também é possível utilizar o SkyDrive para acessar outro PC remotamente.



Conclusão



Ainda é cedo para ter conclusões mais objetivas. De qualquer forma, as primeiras impressões foram positivas. A ideia da Microsoft - de trazer a experiência dos tablets e celulares para os desktops, com telas bem maiores - é bastante interessante. O problema é a diferença gritante entre esta e a versão anterior: será que os usuários, principalmente os menos envolvidos com a tecnologia, vão se acostumar? Acreditamos que esta seja uma questão de tempo, uma vez que tudo parece ter se tornado mais intuitivo.



Ainda não há informações concretas sobre data de lançamento, preço ou se a empresa oferecerá diferentes versões do sistema operacional. No entanto, é certeza que a Microsoft ainda tem muito chão pela frente até lançar a versão final. Por isso, podemos esperar por "upgrades", apesar da empresa já ter deixado clara a sua linha de raciocínio para a nova versão do sistema operacional.



Abaixo você confere, em vídeo e em fotos, mais algumas das nossas impressões.


















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